
A semana foi marcada por fortes cobranças dos vereadores de Caxias por mais iniciativas da secretaria da Saúde em atacar os gargalos do SUS na cidade. Ente as críticas, que partiram principalmente do presidente da Comissão de Saúde, vereador Rafael Bueno (PDT), estavam a ausência de uma busca mais ativa da população para aplicação da vacina e falta de costume do secretário Geraldo da Rocha Freitas Júnior de visitar as unidades de atendimento da cidade.
A pressão, contudo, deu resultado. Em que pese o relato de que o secretário falou, em uma reunião da base, não ser tão simples aplicar a vacina em pontos externos, como era cobrado, o mutirão de saúde deste sábado (14) prevê ações do tipo. Haverá vacinação no supermercado Andreazza eio Norte, no bairro São Cristóvão, e no Shopping Villagio, além das unidades de saúde.
Já na quarta-feira (11), o secretário também esteve na unidade básica de saúde (UBS) do bairro Desvio Rizzo e na UPA Zona Norte acompanhado do vice-líder do governo na Câmara, vereador Wagner Petrini (PSB).
Aproximação com estudantes

13 dos 23 vereadores de Caxias participaram nesta quinta-feira (12) da segunda edição do seminário Construindo Leis, promovido pelo Cetec UCS no UCS Teatro. O número supera o da estreia do projeto, em 2024, que contou com 10 parlamentares.
A iniciativa, em parceria com a Escola do Legislativo, da Câmara, envolveu cerca de 160 alunos do 1º ano do Ensino Médio e, pela primeira vez, estudantes do Ensino Fundamental.
Até outubro, os estudantes receberão oficinas com o o a o para a elaboração de projetos de lei. O objetivo é que ao fim das atividades sejam apresentadas propostas em evento no plenário da Câmara.
Participaram os vereadores Andressa Marques (PCdoB), Bortola (PP), Calebe Garbin (PP), Daiane Mello (PL), Daniel Santos (Republicanos), Edson da Rosa (Republicanos), Estela Balardin (PT), Hiago Morandi (PL), Marisol Santos (PSDB), Rafael Bueno (PDT), Rose Frigeri (PT), Capitão Ramon (PL) e Sandro Fantinel (PL).
Luto parental
A vereadora Marisol Santos (PSDB) protocolou dois projetos de lei a respeito da perda gestacional e procedimentos voltados a retirada de fetos em gestações que não evoluíram.
O projeto 85/2025 determina que mulheres com interrupção espontânea da gravidez fiquem em ambientes separados das que concluíram a gestação com sucesso. São comuns os relatos de mulheres em luto que são inseridas em quartos com outras que recém tiveram um filho.
O projeto 120/2025 cria a Semana Municipal de Conscientização sobre o Luto Gestacional. Ambos estão em análise das comissões e precisam ser votados pelo plenário.